domingo, 12 de dezembro de 2010

Pintura Romana
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitectura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompeia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompeia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.


Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.

MOSAICO
Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitectónico, adoptando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo directo da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura.







sábado, 4 de dezembro de 2010


Escultura Romana
                A escultura romana primitiva foi influenciada pelos etruscos e pelos gregos. Quando os romanos conquistaram a Grécia, trouxeram muitas estátuas gregas para Roma e encorajavam os artistas gregos a fazerem esculturas para os romanos. Os retratos eram mais realistas que os dos gregos, principalmente no rosto. Os escultores romanos faziam uma cabeça e usavam o corpo de um deus esculpido por um grego, copiavam esculturas gregas e faziam as suas modificações.Os Romanos eram muito religiosos e interessavam-se muito em mostrar acontecimentos históricos. As estatuas eram de grandes dimensões, eram mandados esculpir pelos imperadores e nobres.

Os vestígios da escultura:
             Os poucos vestígios da escultura romana até ao século II a.C. evidenciam a influência etrusca. Predominou a seguir o estilo helénico, trazido por meio de pilhagens aos santuários gregos do sul de Itália e da Grécia. Mais tarde, artistas gregos, instalados em Roma, fizeram réplicas e imitações das obras gregas mais apreciadas. Simultaneamente, a escultura romana começou a desenvolver um estilo próprio. Na escultura romana, o rosto é a parte mais importante das peças e são desenvolvidas ao máximo, as tendências realistas e psicológicas da época Helenística. Os primeiros retratos escultóricos, do século II a.C., denotaram a fusão dos estilos etruscos, itálico e grego. Nos retratos do reinado de Augustos prevalece a influência grega, patente na idealização das figuras e na boa técnica do bronze.
A escultura era feita com:

·        Mármore
·        Bronze
·        Barro
·         Pedra
·        Madeira
·         Metal
















domingo, 28 de novembro de 2010

Ordem Compósita

A compósita foi uma ordem da arquitectura clássica desenvolvida pelos romanos a partir dos desenhos das ordens jônica e coríntia.
Até o período do Renascimento a ordem foi considerada uma versão tardia do coríntio. Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jónico e as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura.


Ordem Toscana

A ordem toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação de mesmas proporções do dórico. A coluna não apresenta base e dispõe de sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples, com aneletes. As colunas dessa ordem são separadas por grandes distâncias.







sábado, 6 de novembro de 2010

Reflexão e auto-avaliação sobre a disciplina

A disciplina de História da Cultura e das Artes é uma das disciplinas que tenho algumas dificuldades. É uma disciplina que eu nao gosto muito, mas tento ao maximo para me esforçar.


A Matéria que eu mais gostei foi a Arquitectura Grega-Os Templos, pois foi uma matéria muito interessante.
Vou auto-avaliar-me em 7. Justifico esta nota porque tirei um 5,9 no teste escrito, o que é uma nota muito baixa. Mas com o PIAV e com o Blog talvez possa subir a minha nota. 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


O templo grego é uma das tipologias arquitectónicas de maior relevo na Grécia Antiga. Tem origem no mégaron, um espaço existente nos anteriores palácios micénicos, exercendo uma forte influência na posterior arquitectura da Roma Antiga e no seu respectivo templo romano

Áreas do templo
  • Pronaos: esta é a antecâmara que antecede o naos e que se transformará, mais tarde, no nártex.
  • Naos ou Cella: neste espaço, delimitado por 4 paredes sem janelas, é colocada a estátua da divindade e pode ser, por vezes, organizado em 3 alas divididas por colunas. Em templos de grandes dimensões o naos pode funcionar como um pátio interior, sem cobertura.
  • Aditon ou Abaton: espaço só acessível a sacerdotes para o culto ou colocação de oferendas. Esta área pode funcionar de diferentes maneiras; como uma sub-divisão do naos, aberta para ele; como uma câmara isolada no centro do naos; ou como um nicho na parede posterior do naos.
  • Opistódomo: Câmara oposta ao pronaos onde se encontra o tesouro e que também pode funcionar, por vezes, como aditon.

Tipos de templos

  • Tetrástilo: 4 colunas na fachada
  • Pentastilo: 5 colunas na fachada
  • Hexástilo: 6 colunas na fachada
  • Octastilo ou octostilo: 8 colunas na fachada
  • Decástilo: 10 colunas na fachada
  • Dodecástilo:12 colunas na fachada

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Batalha de Salamina foi o combate entre a frota persa, liderada por Xerxes e a grega, comandada por Temístocles. O acontecimento deu-se no estreito que separa Salamina da Ática, possivelmente no dia 29 de Setembro de 480 a.C. e terminou com a vitória  grega.
Após as vitórias persas na Tessália e em Termópilas, a devastação da Beócia e da Ática, o rei persa Xerxes entrou em Atenas, destruindo inclusive os monumentos da Acrópole, desenvolvendo aquela que ficou conhecida pela Segunda Guerra Médica.
Enquanto os coríntios e os espartanos defendiam uma acumulação militar no istmo, Temístocles concentrou a frota de 200 embarcações (trirremes) na baía de Salamina, enfrentando a frota persa, que, apesar do seu maior número, tinha dificuldades evidentes de maneabilidade no espaço exíguo do estreito, pelo que foi completamente derrotada pelos gregos. Xerxes foi obrigado a regressar à Ásia, deixando o comando das tropas restantes ao seu lugar-tenente Mardónio, que seria derrotado em 479 a.C. na batalha de Platea e Micala, nas costas da Ásia Menor.
Diante da necessidade de organizar a defesa e de equipar o exército, Atenas liderou a formação da Confederação de Delos, uma aliança entre várias cidades-estados gregas que deveriam contribuir com navios ou dinheiro nos gastos da guerra.



sábado, 16 de outubro de 2010

O PENSAMENTO DE ARISTÓTELES

Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedónia. Fundou em Atenas, no ano de 335 a.c, a escola Liceu, voltada para o estudo das ciências naturais.

         "Mestre dos que sabem", assim se lhe refere Dante na Divina Comédia. Com Platão, Aristóteles criou o núcleo propulsionador de toda a filosofia posterior.
Mais realista do que o seu professor, Aristóteles percorre todos os caminhos do saber: da biologia à metafísica, da psicologia à retórica, da lógica à política, da ética à poesia. A obra Aristotélica só se integra na cultura filosófica europeia da Idade Média, através dos árabes, no século XIII

Para Aristóteles a divindade não tem a faculdade da criação do mundo, este existe desde sempre. Aristóteles opõe-se, frequentemente, a Platão e à sua teoria das Ideias.
Aristóteles é o criador da biologia. A sua observação da natureza, sem dispor dos mais elementares meios de investigação.
A ele se deve a origem da linguagem técnica das ciências e o princípio da sua sistematização e organização.
Enquanto Platão age no plano das ideias, usando só a razão e mal reparando nas transformações da natureza, Aristóteles interessa-se por estas e pelos processos físicos.
Para Platão a realidade é o que pensamos. Para Aristóteles é também o que percepcionamos ou sentimos.

A Lógica é a arte de orientar o pensamento nas suas várias direcções para impedir o homem de cair no erro.
O Organon ficará para sempre um modelo de instrumento científico ao serviço da reflexão.
Também na Poética, o contributo ordenador de Aristóteles será definitivo: ele estabelecerá as características e os fins da tragédia. Uma das suas leis sobre ela estender-se-á, por séculos, a todo o teatro: a regra das três unidades, acção, tempo e lugar.
O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogia,   metafísica, didáctica, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didáctico, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e considerava uma das formas de crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos.