História Da Paróquia De São Pedro de Rates
Paróquia antiga relacionada no "Censual" do séc. XI com o título "De Sancto Petro de Ratis".
No ano 110, o Conde D. Henrique e a sua esposa D. Teresa coutaram a terra e doaram a Igreja ao Mosteiro beneditino de Santa Maria da Caridade, em França. A construção da Igreja actual dá-se por esse tempo. Trata-se de um templo românico de grande qualidade que sucessivas reconstruções dificultam a identidade original.
No séc. XVI, o Mosteiro estaria extinto e com os seus réditos foi criada uma Comenda da Ordem de Cristo. Foi o seu primeiro Comendador, o Cavaleiro Fidalgo Tomé de Sousa, filho do Prior João de Sousa, que D. João III fez Governador do Brasil.
Na Igreja de Rates guardou-se até ao séc. XVI um túmulo que, supostamente, guardava o corpo de S. Pedro de Rates, mártir cristão, e 1º Bispo de Braga. Naquele século foi esse túmulo transferido para a Sé de Braga onde se encontra.
Além da Igreja paroquial existem no seu aro várias e antigas Capelas: a dos Santos Passos, no lugar do Outeiro; a de Santo António, no lugar do mesmo nome; a do Senhor da Praça, no centro da vila; e a de S. Marcos, no lugar da Feira.
A importância da Vila de Rates, criada à sombra do seu Mosteiro, advém por ser uma via necessária na passagem das Terras da Maia para o Minho e também da Lenda que se desenvolve em redor do mítico S. Pedro de Rates.
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